O vento canta numa voz de prata
uma doce canção sem palavras,
impessoal e triste.
Tudo o que fiz ou disse acabou aqui,
onde os teus braços me forçaram a parar,
com todos os sonhos que tive.
Sonhos que se esfumam no ar
das manhãs que não viste nascer.
Odeio o mundo -
e esse ódio desperta em em mim
como uma força desconhecida -
como lâminas de vidro cortando a pele.
Olho no interior do olhar daquele que se perdeu
no universo da loucura,
e subiu ao topo do mundo e aos céus distantes
onde sopra o vento que me destrói por dentro.
Olho no interior desse olhar e vejo
o calmo terror da eternidade.
Feelings (ou algo do género)
quinta-feira, 15 de maio de 2008
poema
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