Deitado na memória do teu corpo.
Ardendo num fogo de loucura
vendo-te destruir tudo o que amava
e matar o espírito daquilo em que acredito.
Uma mão de gelo que arrepia
e não te alcanço. Nunca mais.
Antes que o Inverno me aperte o peito
com as suas garras cinzentas
e que os anos me pesem e a alegria parta.
Deixa que te sonhe uma vez mais
como eras antes dos Invernos.
Como ainda és nas memórias que guardo.
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