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Feelings (ou algo do género)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

...

O amanhã não existe - não existe mais nada.
Tudo o que me importava morreu contigo
e tudo o resto se perdeu na confusão dos sentimentos
e das horas e dos dias que se arrastam.

O Futuro - esse néctar de que nos alimentávamos
e nos preenchia os dias com planos e sonhos
que nunca vamos cumprir - o Futuro morreu.

O teu rosto arde na memória
e nos sonhos que me atormentam as noites,
na dor dos dias solitários
e nos sentidos baralhados.
Nos tempos e locais que se entranham no corpo
e me prendem à tua imagem.

1 comentários:

VRSilva disse...

deix-te ir poeta porque não precisas de encontrar um sitio, um caminho, uma estrada ou o porto de abrigo... porque eu serei teu abrigo das palavras, teu caminho dos poemas, a estrada que prova que não precisas de sitio, caminho ou porto de abrigo. Deixa-me mostrar-te como és, como consegues ser e como os perfumes se desvanecem na cortina do tempo... se esfumam com a esperança. pertences ao mundo poeta... e és mais que tinta e papel, que sorrisos e lágrimas. És a tinta, o papel, os sorrisos e as lágrimas... não te podes perder poeta porque é em ti que se encontram os sonhos... deixa-me continuar a navegar nas tuas palavras... porque não consigo ser tinta ou papel, lágrimas ou sorrisos... sou apenas o nada que consegue ser tudo perante o infinito das tuas letras.