Encho as mãos com amor e sonhos
e largo-os ao vento que passa -
perco-os,
como as palavras que não disse
no dia em que te foste embora.
E os dias tornaram-se sombrios e sem encanto.
No entanto,
continuo aqui.
Deixando correr o tempo
que deixei de contar.
Os dias são vazios, frios, sentido,
e correm em direcção a dias iguais.
O que leio, o que vejo ou oiço ou escrevo
perdeu o sentido
as palavras confundem-se - confundem-me
palavras vazias - como a minha alma.
Tudo o que me resta são memórias
lágrimas
e o vento que acorda as palavras que não disse.
Feelings (ou algo do género)
sexta-feira, 9 de maio de 2008
encho as mãos com ...
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