Levantou voo na manhã a ave que havíamos aprisionado
junto ao suave abandono do teu corpo.
No silêncio do quarto nada mudou.
A madrugada...
Os sons que voltam, o movimento sempre igual
o último adeus. Amanhã...
Descobrimos assim que nada é eterno, nem perfeito.
Tudo em redor não é mais que uma ilusão
o mundo, a vida, o tempo, Deus...
Tudo se perde na confusão, nas imperfeições
daquilo que nos rodeia e do que somos.
De outra cidade longe daqui.
Sentada na estação, vendo comboios partir sem destino.
Vais por aí, vagueias sem rumo...
O que escreves de longe, as imagens que envias
não afastam a saudade,
nem a dor de já não te ter aqui.
Feelings (ou algo do género)
sexta-feira, 9 de maio de 2008
CATARINA
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