Diabos dançam no meu sonho e desenham figuras de fogo e sangue nas paredes caídas. Traziam no olhar ferido a crueldade dos lugares.
Que um dia a dor há-de inutilizar os sentimentos e outras mãos hão-de aliviar o vazio das horas.
De resto o que importa nunca é aquilo que foi mas aquilo que queríamos que fosse. Os segredos estão, não na mensagem mas nas suas entrelinhas - nos gestos leves, quebrados - nos sorrisos.
A morte parada nos olhares.
Como um espelho que estilhaçasse e em cada pedaço eu visse os restos, visões daquilo que fui - do que deveria ter sido.
0 comentários:
Enviar um comentário