A ausência dispersada ao vento dos dias.
A saudade daqueles que amámos e ficaram perdidos
nos dias e nas horas de um tempo passado.
Sonhos, que depois das despedidas
nos atormentam as noites vazias.
Depois, quando a dor for tudo o que tivermos,
e guardarmos os retratos e as memórias
num qualquer recanto para os esquecer -
mas não esquecemos jamais os medos e os nomes -
nem apagamos da memória aqueles que amámos e partiram.
Mais além, dos lados da cidade
sopra um vento no meio da noite
que acorda em mim uma sede de desejos por cumprir
mais a dor dos corpos que se ausentaram.
É isso que tens de perceber -
aprendemos com o tempo a serenidade da morte
mas não a superamos jamais.
Nem superamos as dores daqueles que nos deixam
e não esquecemos nunca aqueles que amámos
e não conseguimos vencer as lágrimas
até ao último dia
Feelings (ou algo do género)
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
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