Feelings (ou algo do género)
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
sem titulo
ergo a voz aos céus e chamo um deus qualquer
que desçam espíritos à terra
anjos, demónios e outras criaturas
o pecador carrega o manto de deus
e espalha a palvra do senhor
a ovelha vestiu a pele do lobo
ergo a voz aos céus e choro e rezo
mas esqueci as palavras divinas
o caminho que devia seguir
perdi a chama sagrada que ardia em mim
perdi a luz que me devia guiar
procuro no fundo da memória as palavras
e as imagens - sem sentido agora -
cânticos, rezas, seres alados e divinos
uma luz imensa e uma voz protectora
mas já nada resta - só o silêncio
o desespero e o vazio sem fim
os meus pecados mortais
o olhar distante e solitário
de um estranho pregado a uma cruz
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