De volta aos meus poemas.
Afinal até foi para isso que comecei este blogue.
Deito um olhar à paisagem desolada
e tento lembrar como era antes –
antes de tudo mudar – antes de me perder
Tento lembrar o rio de águas puras que corria aqui
- cantando, brilhante e veloz - livre
por entre as árvores que secaram e morreram
O mar, que unia as margens desta praia
com as dessa ilha distante
onde os amantes se escondiam
Ruíram as catedrais que se erguiam na noite
Calaram-se os carrilhões de mil sinos
que celebravam o amor
Os portos de onde zarpavam navios carregados de sonhos
estão agora abandonados –
entregues ao tempo e ao pó
O próprio mar secou
E os amantes partiram…
Feelings (ou algo do género)
quarta-feira, 25 de março de 2009
de volta aos poemas
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