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Feelings (ou algo do género)

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Atrás de ti uma porta aberta para as horas que se esquecem
Um sonho que se transforma em pesadelo
O medo a ausência – este silêncio pesado…

Um rio parado no tempo
A saudade dos teus gestos do teu riso -
De ti… do que fomos e não seremos
O medo da solidão…

Uma barreira que se ergue
Silêncios quebrados por ecos de memórias
Passos ao acaso pelas ruas desta cidade…

Por onde andas agora?
Porque continuo preso a ti à tua imagem?
Àquilo que dizias e fazias?

Um barco vazio num cais deserto…
A vontade de partir ao teu encontro
O nada que me enche os dias
E nada mais…

sem titúlo e incompleto


Se existisse esse lugar ideal
onde todos os sonhos existem ainda
onde o tempo não corre
Se existisse ainda esse lugar de magias
abria nele o meu tesouro
guardava o amor e as paixões de uma vida

Palavras escritas com letras de sangue
Uma chuva de luz e ouro
Certezas que se esfumam no ar da manhã

Olhas-me, como se fosse a primeira vez
- ou a última – não sei bem
Correm lágrimas no teu rosto –
e no meu também
Amanhece…
E é hora do adeus…

Palavras escritas com lágrimas
Uma chuva fria

Uma casa desenhada na bruma
E que se esboroa na luz da manhã…