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Feelings (ou algo do género)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Entre nós ergue-se agora uma cidade
e um muro de silêncios - das palavras que calamos
de venenos e de mágoa - uma história inacabada
Uma janela fechada sobre a cidade adormecida
e as suas luzes que ferem a noite como um punhal
Se fosse possível - se ficasses parada onde estás
talvez ainda te alcançasse...
Um riso ecoa na noite - mistura-se com a música,
com as luzes e os passos que ecoam nas ruas
Entre nós já nada resta
uma dor profunda que nos consome - lentamente
Se fosses capaz - se me estendesses a mão
talvez ainda te alcançasse
e escrevia então o meu poema - perfeito
nas suaves linhas do teu corpo
escrevia o teu riso - o brilho do teu olhar
o som da tua voz quando cantavas...
Se fosse possível - se ainda cantasses
talvez ainda te alcançasse

Mesmo para lá do túmulo frio em que repousas

sábado, 4 de julho de 2009

sem titulo

Cidade de pó… ruínas… sonhos defeitos…
Um lugar maldito… cidade de pesadelos e de escravos
De corrupção e pecado
Cidade de mortos que caminham pelas ruas
Esquecidos num tempo que passou
Numa cidade estranha
Sem lugar para deus ou anjos
Ruas desertas… silencio… trevas…
Que deus ou anjo estranho
Sonhou este lugar?

VERMELHO

Um rastro de fogo e sangue
Como uma estrada ou um rio
Uma névoa que desce com o entardecer
E envolve o mundo em redor
E o silêncio…

Uma luz que rasga as trevas
Uma estrela caindo em chamas
Ou outro anjo caído em desgraça

Tudo em redor, o mundo que te rodeia
Não é mais que uma construção de palavras
Frases ditas ao acaso no espaço
Uns dizem-nas divinas ou sagradas
Outros chamam-nas acaso ou sonho de loucos.
Mas há medo nas palavras do mundo
Sonhos e promessas e fracassos e morte

E um rastro que se perde no tempo
Vermelho – sangue e fogo
E a certeza do fim que se aproxima…

AMOR

Uma luz breve e difusa
Uma voz que chama de longe
Um cântico celestial

Um sonho acordado
Ou uma doce ilusão

Uma promessa de paz
Felicidade eterna
Um mundo novo a descobrir