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Feelings (ou algo do género)

terça-feira, 30 de setembro de 2008

stressado

Hoje tou assim


ninguém me diga nada....

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

D...


Não esqueças a noite que acabou.
Lembra-te de cada palavra murmurada,
de cada jura, das ilusões.
Adormeço deitado junto a ti
na calma serenidade de outro amor ilusório.

Que me importa as sombras que se erguem
ou que o mundo desabe e desapareça.

A nossa guerra acabou.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

lição de geografia

Ora peguem lá nos mapas e por favor localizem as seguintes cidades:






(como é que se chamam os habitantes desta cidade?)


(no coments)

(aqui está um nome sugestivo)


(pelo amor de Deus onde é que vão buscar estes nomes?????)

(temos um vencedor!!!!!!!!!!!)

Esta última não é nome de cidade ou de vila. Não!!!!!!!!

É o nome de uma rua.

Onde não faço ideia, mas que é verdade é.

Quer-se dizer, penso que é verdade....

Seja como for é capaz de vencer o de cima



Este é para todos os meus amigos advogados (e futuros advogados).



Sem comentários (pra quê)


sábado, 20 de setembro de 2008

Ora bem, o que é que se pode dizer depois de ler isto?








Só um conselho se não O encontram nem sabem onde mora, falem com o senhor abaixo.

Ao que consta ele é o Seu representante cá por baixo...

Se alguém sabe onde O encontrar deve ser ele.

Não sei, digo eu...



NEURA

Continuo com a neura!!!!!!!!!
Tou farto de tudo isto...




O que me vale é que amanhã ou depois isto passa.

HOJE SÓ VOS DOU MÚSICA

Porque hoje estou com vontade de ficar sentado a olhar para ontem ou para as paredes...
Não me apetece fazer nenhum...
É um dia daqueles...

NEURA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

















quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Roubei esta imagem de outro blog.
Desculpem lá mas não resisti.


...


...


PAIXÃO

Vê como o tempo parou
e o medo morreu
e nada mais será como era antes.

Estende as mãos e toca o céu,
tens o infinito ao teu alcance
as estrelas, o negro eterno...
Sente a seda a envolver o tu corpo,
sente os lábios ardentes que procuram os teus...
Fecha os olhos e voa
num turbilhão de emoções.

Vê como o tempo parou
e o medo morreu
na eternidade da paixão.

SILÊNCIO


O silêncio é duro, frio,
magoa.
O silêncio que desceu sobre este mundo
com o manto de veludo negro
que cobre tudo em redor.
Calou-se a tua voz,
o teu olhar perdeu o brilho, a luz,
a alegria.
Resta o silêncio, a dor.
A dor das palavras que não se trocam,
os segredos, as mentiras
que se guardam
até ser tarde demais...

EGON SCHIELE

Egon Schiele (1890-1918) foi um pintor austríaco, ligado ao movimento expressionista (não que eu saiba a diferença entre esse ou qualquer outro movimento artístico mas sei do que gosto. E gosto destes quadros!!!!!)










CÂNTICO







(I)


O que dissemos, o que fizemos perdeu-se na confusão,
no torpor que se segue à loucura
dos corpos suados, do sangue
dos lençóis frios manchados
pelo sémen de um amor fugaz.

Olha para mim agora,
perdido, esquecido!
Escorre uma cinza sobre as memórias.
Nada...
Nenhuma palavra se pode repetir
as silabas que quebraram os silêncios
e alimentaram as nossas ilusões, as mentiras...
Nada se pode repetir ou emendar.

Deixa o silencio cobrir-te
e os sonhos que a noite levou voltarem
numa louca vertigem que te atinge.
Deitada há tanto tempo...
Quem te vai dizer do dia da noite?
Do riso e das lágrimas?
Quem vai cantar a luz do dia que se ergue como uma miragem
e abre feridas na memória?
Perdido...
Mergulhado na memória dos dias que esqueceste.
Onde no silêncio da espera relembro o teu olhar
parado no vazio das horas que se escoaram
depois do prazer.

Muitos nomes, muitos corpos, muitas vidas
para guardar e lembrar... para perder!
Partes sozinha noite dentro. Triste
levando na mão uma única rosa - branca
como a neve que cai e apaga o teu rasto -
como as tuas mãos vazias acenando num triste adeus.
Tudo em redor ruiu...
As catedrais que se erguem na noite, as muralhas,
os caminhos sombrios...
Deixa o silêncio cobrir-te
e os sonhos que a noite levou voltarem
numa louca vertigem que te assalta subitamente
e te conduz na última viagem.

Vai, entra nessa porta brilhante como o ouro
de infindáveis manhãs.
Viaja nesse mar tão vasto quanto a dor
entra nesse barco que te há-de levar sobre as ondas,
e esquece o espaço e as pessoas que ficaram.
Tolos que o tempo aprisionou na sua corrente.
Relembra apenas o rosto daquele que te amava mais a cada dia
o sorriso eterno e terno, o riso de criança
o brilho no olhar que já viu muito.
Criança a quem o tempo não soube ferir.


(II)


Sacodes do rosto ainda sonolento
a poalha dos sonhos que a madrugada deixou.
Estendes a mão e procuras o calor do meu corpo
não estou.

Parti cedo.
Ver o mar que cintila à primeira luz da manhã
e como um espelho reflecte imagens distorcidas.
Há vários dias que me perdi no fundo de um espelho
e fui incapaz de voltar...

Quando estou só
abro uma janela imaginária e é este o mar que eu vejo
e é este o murmúrio que oiço.
Deixo o dia correr lentamente
enredado pelo perfume salgado
e uma luz que não me pode aquecer.

Apago num gesto seco memórias que não quero guardar.
Sinto a dor subir por mim até se deter
onde o medo de te perder é mais forte.
Percebo então que já te perdi. Comecei a perder-te
no próprio dia em que te encontrei.

Deixo espelho de água cegar-me.
Houve algo que se perdeu para sempre no fundo do espelho.
Não neste, de água, mas no outro
mais profundo que qualquer abismo ou mar.
Sinto-me ferido... incompleto.
Tenho medo de descobrir aquilo que perdi
mas tenho medo de ter perdido algo importante.
Há um véu que me cobre as memórias.
Há nomes sem rosto, corpos, sangue,
cartas...
E uma cigana que me leu o destino
traçado nas mãos
e que fugiu de mim, falando de maldições,
de dor e de mortes.
E há um peso de ossos e uma luz difusa
há ouro e jóias, encontros adiados.
Um caminho incerto e há o medo e há a luta dos corpos.
Mas já não há esperança.
Deixei que o tempo e amor me ferissem.
É inútil tentar avançar...
(III)
Amanhã ou depois. Sei que virá o dia
em que ficarei a ver-te partir,
e nada poderei dizer ou fazer,
e não te poderei forçar a ficar comigo.
Porque o tempo inventou o Amor, e matou-o
para nos apercebermos da sua presença.
Para sentirmos os dias que se arrastam
cinzentos e solitários, depois do fogo se consumir
quando o amor se esvai.
Por agora ficas aqui.
Deitada na sombra do meu corpo
e com a ponta dos dedos acendes sensações
e desejos que julguei adormecidos, esquecidos
mas que voltam uma vez mais
quando os teus dedos correm agéis sobre mim
e a tua voz chega até mim num doce murmúrio.
Isso é agora. Amanhã ou depois
ficarei sentado a ver-te partir.
Ou talvez deitado na memória de outros dias.
Entregarei o corpo à febre das cidades,
ao álcool, aos corpos que se deixam seduzir.
Viajarei noite dentro como uma fera de fogo.
Ardendo numa chama sem luz.
Gastando o meu calor,
que se alimenta de outros sonhos e outros corpos
e se desvanece na madrugada.
Mas isso há-de ser depois.
Quando tiver esquecido a dor de te perder
e me entregar ao abandono.
(IV)
Espero que a noite venha,
então parto, caminhando na fina lâmina da lua.
Percorro a noite
com os seus crimes, as suas luzes, a sua beleza,
deixo que o vento me envolva
e me conduza ao acaso pelas ruas.
A noite é o princípio e o fim de tudo.
Aqui e só aqui me sinto m casa.
Aqui o que dizemos ou escrevemos é eterno
fica para sempre no local em que o deixamos
no vento ou no papel.
Gosto dos encontros que a noite oferece.
Os desejos que desperta, os convites inesperados,
os olhares,os corpos que se vendem ou se trocam,
os vícios, as trevas profundas
a Morte.
Mesmo que tudo mais se perca, as memórias
essas ficam para sempre.
E as minhas memórias estão cheias de noite.
De bares e de música, de danças loucas
de risos e de lágrimas.
De rostos que a noite devorou
e a cidade esqueceu.
E é de noite que eu quero partir.
Quando não houver mais nada para descobrir
ou ninguém para amar.
Caminharei por essas ruas sombrias
envolvido em trevas e silêncio
sem medo.
Cruzarei a rua e entrarei nessa porta
para esse mundo mágico onde tudo fica
onde tudo começou e onde há-de acabar.

AMANHÃ





Amanhã
ainda há tempo para...

Há a esperança de...

Amanhã.

Amanhã
há o calor dos corpos, os amantes
há os beijos, os abraços, alegrias e tristezas.
Os jogos de sedução, o alcool, o sexo, lágrimas e riso.
Há tudo para nós.

A vida.
Ainda há a vida!

Amanhã
há os dias e as noites sem fim.
Há a loucura e o despero.



Amanhã
há as noticias dos jornais.
Há...

Há tudo para nós
que ficamos.
Que estamos aqui.
Hoje
e amanhã
e depois.

Só para ti
já não há nada.
Já não há amanhãs...

ERIC MOUSSAMBANI

Aqui há tempos coloquei aqui um vídeo de um atleta australiano que ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Inverno e se é verdade que teve muita sorte na forma como a ganhou não é menos verdade que, tendo em conta o seu percurso a mereceu.

Já o senhor que se segue tornou-se também uma figura lendária nos Jogos Olímpicos, mesmo não tendo ganho nenhuma medalha.

Aliás nem nunca percebi como é que ele foi lá parar.
O seu nome é Eric Moussambani e as imagens são dos Jogos Olímpicos de Sidney em 2000





Sempre pensei que para participar numa prova nos Jogos Olímpicos era preciso fazer um tempo minimo para se ser apurado
E numa prova como a natação sempre pensei que a principal condição fosse: SABER NADAR!!!!
(o que definitivamente não é o caso)....

Tarde na noite



De que me serve agora reinventar as palavras?
dar um novo sentido aquilo que foi dito?
Nada vai mudar.
O veneno das palavras que trocamos continua lá
assim como as feridas, a dor e a ausência.
Erguem-se muros em meu redor, paredes de fumo.
A saudade de outro corpo junto a mim.
Nada vai mudar.
O tempo dos sonhos acabou. Resta a dor,
as horas vazias e a memória do que foi.

Passos ecoam nos degraus cansados desta casa
sombras ardem nas paredes vazias
nada há aqui daquilo que fomos
apenas estilhaços de memórias.
Nada vai mudar.


Erguem-se castelos nas memórias que guardo,
templos - onde se veneram as imagens do passado,
onde se guardam as ilusões de outro tempo.
Ilusões que o tempo se encarregou de destruir.
Agora é tarde de mais.
Tarde para recomeçar. Estou ferido... e estou só.
Nada vai mudar.


Não será Inverno ainda mas já sopra um vento frio
que tudo varre, que leva para longe
o eco desses passos e o perfume de flores imaginadas.
Uma voz que me murmura ao ouvido:
"Olá, amo-te, dá-me a mão
e entra comigo no doce aconchego da noite..."

sem titulo







ergo a voz aos céus e chamo um deus qualquer
que desçam espíritos à terra
anjos, demónios e outras criaturas
o pecador carrega o manto de deus
e espalha a palvra do senhor
a ovelha vestiu a pele do lobo
ergo a voz aos céus e choro e rezo
mas esqueci as palavras divinas
o caminho que devia seguir
perdi a chama sagrada que ardia em mim
perdi a luz que me devia guiar
procuro no fundo da memória as palavras
e as imagens - sem sentido agora -
cânticos, rezas, seres alados e divinos
uma luz imensa e uma voz protectora
mas já nada resta - só o silêncio
o desespero e o vazio sem fim


os meus pecados mortais

o olhar distante e solitário
de um estranho pregado a uma cruz


SEGUNDO CÂNTICO

(I)

E escuto e tento falar e compreender e dizer
mas não posso ouvir falar assim.
O poema sobe de tom e ganha alturas
fala dos sonhos e dos planos, do futuro e do passado
dizem que é de mim que falam.Que é minha esta canção,

Não posso - não quero ouvir falar assim.
Como se uma flor ou uma árvore crescesse e eu fosse essa flor ou essa árvore
cheia de cor e folhas, talvez frutos e perfume, brilhando de luz e orvalho...
Mas o que acontecerá quando o Outono chegar...?
Não quero a vida efémera de uma flor
nem tenho a força sublime de uma árvore.
E não quero ouvir falar assim.

(II)
É esta a idade do mundo
quando os mortos se reerguem
e do abismo acenam e conduzem os vivos.
Os dias e os planos estão traçados.

Não sou assim.
O que sou na verdade não o sei
o que tenho são sonhos que o tempo vai gastando.
Arrastado de ilha em ilha por um mar de dias cinzentos
sem porto de abrigo mas longe do abismo.

Sempre longe do abismo...

(III)
Invento novas metáforas,
novos sentidos para as palavras
reflexos de outro eu - talvez melhor.
Não há mais palavras para dizer do que foi
e nada fica de quanto arde.
As chamas devoram os poemas
as cinzas espalha-as o vento
e as memórias gastam-se com os anos.

E não sobra ninguém para falar
para lembrar...




Deixa que a embriaguez do esquecimento te envolva
como me envolve a noite em que vagueio.
Como te envolvem os cheiros de flores e de velas
e as trevas em que te escondeste -
para sempre...
Deixa que a cegueira desça sobre ti
e que o véu cubra o teu rosto de menina.
Deixa que ardam os círios no altar.

Que as velas iluminem este recanto de paz.

Para lá do coração tenebroso da noite
arde a tristeza nesta casa de fé
onde um coração se apaga
com a beleza de um sorriso morto.

pausa para publicidade

(porque uma cerveja sabe sempre bem)

(quem diz a verdade ...)









(muuuuuito discreto)







(sem comentários)





(quem foi o génio que inventou esta?)





(como é que era o slogan??? «zero cáries»

Voltamos em breve para a nossa emissão (i)regular

O Verdadeiro campeão olímpico

As imagens que se seguem são da final dos mil metros nos Jogos Olímpicos de Inverno em 2002 em Salt Lake City.
O vencedor da final foi, inesperadamente, o corredor australiano Steven Bradbury.
Inesperadamente porquê? perguntam vocês

- Nas eliminatórias anteriores Bradbury conseguiu o apuramento para a final de modo algo invulgar (nos quartos de final um dos atletas que terminou à sua frente foi desclassificado e nas meias finais beneficiou da queda de vários adversários )
E como é que ele se portou na final? Como é que chegou ao ouro olímpico?
Vejam:















Convém ainda dizer que por duas vezes este atleta esteve para deixar de competir, da primeira vez devido a um acidente numa prova em 1994 - o patim de um adversário com quem se envolveu numa queda fez-lhe um corte profundo numa perna (levou mais de cem pontos e perdeu quase quatro litros de sangue [quando o corpo humano tem em media seis litros]) os médicos consideraram a sua sobrevivência um milagre,
da segunda vez em 2000 mais uma queda e desta vez uma fractura do pescoço mais uma vez por milagre não ficou paraplégico.

Apenas dois anos depois entrou para a História como o primeiro australiano a ganhar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Inverno.